Para além das descrições breves que fazemos sobre nós mesmos,
cada integrante será apresentado segundo a visão do outro.
Uma moça tenaz, que parece sempre incomodada com a realidade que à cerca. Seja pelo seu atento olhar ou pelo clique certeiro de sua câmera, mantêm uma constante vontade de mostrar diversos pontos de vista, tentando fazer do mundo um lugar melhor. Uma mulher que procura pela doçura de seus atos, diminuir o gosto amargo da existência. Com Gabriela Almeida dá pra enxergar brilho até na paisagem mais fosca.
Juliana Teixeira (por Leonardo Maia)
Juliana, dona de uma alma que já sofreu com a frieza e a automaticidade da Terra da Garoa. Agora, vem se apegando cada vez mais as tão queridas e intensas terras alencarinas. Juliana, que com cumplicidade, alegria, dedicação, responsabilidade e tantas outras características, enche o dia de todos que estão à sua volta. Seu sentimento de companheirismo e amor não consegue deixar de aparecer e marcar presença em nenhum dos ramos da sua existência. Então, se acomode, escolha um bom lugar, porque a seiva que corre por esses ramos está na coxia, se preparando para entrar em cena.
Leonardo Maia (por Vitor Magalhães)
Calmaria..
A serenidade no olhar e a voz mansa parecem esconder uma espécie de força e de autocontrole incomparáveis. Em seu texto, são características intrínsecas, a clareza e a coragem de se posicionar diante dos olhares atentos esperando por um deslize. Ele parece quieto demais, desconectado, mas é porque está sempre a observar. Não confundam isso com passividade ou negligência, pois ele é um homem silencioso e tranquilo, como as águas mais profundas da terra. Quem disse que mar calmo não faz bom marinheiro, ainda não conheceu Leonardo Maia.
Marcos Moreira (por Juliana Teixeira)
Olhar pra ele é ver além do que chamamos de corpo, é enxergar uma pessoa feita de histórias, piadas e momentos. Marcos é uma mistura intensa de quem desbrava, mas nunca perde a essência do lar – aquele formado por espaços físicos e pessoas tocáveis, com cantorias que ecoam na madrugada alheia e abraços fortes na sanfona ainda tímida. Ser Marcos é ter um sorriso que escapa fácil por entre a rigidez de certos dias, é abraçar um amigo e, para além dos braços, tocar todo um universo.
Vitor Magalhães (por Gabriela Almeida)
O coração dele é um lobo faminto por selva. Quando seus dedos tocam a superfície de escrita, não escrevem de fato, se alimentam. Ele faz parecer natural emburacar em suas histórias, dançar com seus poemas e arder com seus amores. Quente, profundo, humano. Seu olhar revela aquilo que incomoda, resgata o que foi esquecido e traz o que foi guardado de volta. Sua escrita é provocante como uma valsa lenta. Prepare-se então pra dançar com ele agora.
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